beatriz rgb
MARLENE DIETRICH SABE O QUE ESCORRE DA COXA QUANDO ENTRA NO CAMARIM E SE PERGUNTA QUEM A ESPERA
MARLENE DIETRICH SABE O QUE ESCORRE DA COXA
QUANDO ENTRA NO CAMARIM E SE PERGUNTA
QUEM A ESPERA
I’m a baaaaad influence
a própria em “Seven Sinners”
Goluboy Angel me dá
um gole do seu charme
pois vira essa cartola
na minha boca não
é necessária a música
falling in love again
quanta chuva escorrendo
desmunhecada
as calhas cantam
o que nelas caia
não sou atirada
mas ai me deu oi
tem boi na linha
“demos tiempo al tiempo:
para que el vaso rebose
hay que llenarlo primero”
nos ressoa, né, Simone? bueno é
Machado poeta do Guadalquivir
a gente se vira na rima aos 30
afia nossa lábia nosso lábris
cá e lá entre córregos rasos
vejo-nos cântaros vertidos
Carla & as criaturas aquosas
uma grande banda das Yabás
“con el tú de mi canción
no te aludo, compañero;
ese tú soy yo”
jo sóc l’altra, tu ets jo mateixa
o tempo corre
espelho partido
por nós filhes do rio
em perpétua sentença
morrem-nas-cheias
renascem-nas-estiagens
confuses em densos turnos
de um plutoniano fluxo
que feio ficar no meio, Quéfren,
chega junto e não se faz de muro
Goluboy Angel amadurece
suculente pronte pro corte
resseca e corrói na espera
nossa voz muda sussurra
chama inflamada
o caminho ao mar aberto
“¿Sabes, cuando el agua suena,
si es agua de cumbre o valle,
de plaza, jardín o huerta?“