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Stratis Paschalis (Στρατής Πασχάλης)

Ο ΤΡΕΛΟΣ ΚΙ Ο ΔΙΑΒΟΛΟΣ

  • 1 O XΩΡΙΚΟΣ | Traduções : delt
  • 2 ΑΝΑΝΕΩΣΗ | Traduções : delt
  • 3 ΨΗΦΙΔΩΤΟ | Traduções : de
  • 4 ΑΝΘΗ ΤΟΥ ΝΕΡΟΥ | Traduções : de
  • 5 ΕΠΙΧΡΥΣΟ | Traduções : de
  • 6 ΠΡΩΙΝΗ ΑΥΡΑ | Traduções : de
  • 7 AΣΤΡΑ ΑΠΟ ΑΤΣΑΛΙ | Traduções : delt
  • 8 ΠΡΩΤΟΒΡΟΧΙ | Traduções : de
  • 9 Ο ΤΡΕΛΟΣ ΚΙ Ο ΔΙΑΒΟΛΟΣ | Traduções : de
  • 10 (από την ΚΩΜΩΔΙΑ) | Traduções : de
língua: grego
Traduções : alemão (DER VERRÜCKTE UND DER TEUFEL)
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Ο ΤΡΕΛΟΣ ΚΙ Ο ΔΙΑΒΟΛΟΣ

Βράδυ το Μέγα Σάββατο σε κάποιο σπίτι ορεινό
- δίχως εμένα οι φίλοι στ' απέναντι χωριό
είχανε φύγει να σταθούν για λίγο την Ανάσταση -
μέσα στην άδεια κάμαρη απ' τ' ανοιχτό παράθυρο
κοίταζα το τοπίο

η ολοσκότεινη πλαγιά γέμιζε αργά φλόγες κεριών
και των ψαλμών ο αντίλαλος έφτανε απ' αντίκρυ
και το φεγγάρι όταν χάραξε σε ρόλο κατανυκτικό
ακούστηκε πιο παγερός στη λαγκαδιά ο ρόχθος
τα δάση έμοιασαν πιο μυστικά
του όρους φάνηκαν ωχρές, οι χιονισμένες πέτρες

ζύγωνε πια η ώρα ν' αναστήσουν
(εκείνοι απέναντι πολλοί, μια φλόγινη κυψέλη
κι εγώ εδώ στην ερημιά μόνος μου ν' αγναντεύω)
όταν αιφνίδια
κάτι ακούστηκε έξω απ' το σπίτι
κλαδιά αναδεύτηκαν, πατήματα στα χόρτα,
και πριν προλάβω ν' απορήσω να στρέψω ή να φοβηθώ
βρέθηκε μες στην κάμαρα (η πόρτα έμενε ανοιχτή)
αλλόκοτο ένα πλάσμα

νέος κοντός και στιβαρός -φιγούρα του χωριάτη-
μαύρα κι ανάκατα μαλλιά
η όψη μαραμένη
τα μάτια του γυαλίζανε ανήσυχα κοιτώντας
γύρω τριγύρω ψάχνοντας

είπε στη γλώσσα του βουνού
"φίλε μου, ειμ' ο Γιώργης"

τότε θυμήθηκα, το σπίτι το γειτονικό
και το βοσκό που ζούσε εκεί
κι είχε ένα γιο ζουρλό
- μας είπανε το βράδυ του ερχομού
όταν ακούστηκαν κάπου κοντά
κραυγές γρυλλίσματα κι ύστερα γδούποι και βρισιές
κι όλοι μαζί αρχίσανε και ούρλιαζαν οι σκύλοι –

θυμήθηκα και πάγωσα, όμως αυτός με κοίταζε
με μια τραχιά μορφή,
βράχος που μοιάζει πρόσωπο και που χαμογελά,
κι ύστερα κάθισε σαν αστραπή στην άκρη της φωτιάς
κι όρθιος εγώ τον κοίταζα δίχως φωνή, ανάσα

είπε ξανά τραυλίζοντας " φίλε μου, ειμ' ο Γιώργης
που είδε το διάβολο μια νύχτα σαν κι απόψε
να πέφτει να γκρεμίζεται
στο βάραθρο, μια πέτρα,
βγήκε στο φως του φεγγαριού
ίδιος Χριστός και σύρθηκε
με κόκκινο χιτώνα
εκεί ψηλά στα διάσελα
πάνω στο λίγο χιόνι - σβήστηκε μες στην άβυσσο
σα χαλασμένο αστέρι, το βράδυ της Ανάστασης
το τρέμω το φοβάμαι "

επάνω εκεί ακούστηκαν
οι κρότοι των βεγγαλικών, κι οι λάμψεις τιναγμένες
κι αυτός πετάχτηκε έξαλλος, φρικτός, κυνηγημένος,
όπως τρομάζει μια βροντή το λουφαγμένο αγρίμι
χάθηκε μες στην ερημιά άξαφνα όπως ήρθε

πάλι μονάχος έμεινα
μπρος στ' ανοιχτό παράθυρο
άλαλος και χαμένος, κι όταν οι άλλοι γύρισαν
τίποτε δεν ξεστόμισα, τις μέρες που ακολούθησαν
ούτε που φάνηκε ξανά
μέχρι που πήραμε το δρόμο για την πόλη


μόνο αφού πέρασε καιρός
μου είπαν πως μαθεύτηκε
πως ο ζουρλός γιος του βοσκού
γύριζε τώρα εκεί ψηλά
κι έλεγε στον καθένα
βράδυ το Μέγα Σάββατο που είχαμε ανέβει στο βουνό
μες σ' ένα σπίτι έρημο
μπρος σ' ανοιχτό παράθυρο
το διάβολο πως είδε που κοίταζε απέναντι να γίνεται η Ανάσταση
κι έλιωνε απ' το κακό του

© Stratis Paschalis
Extraído de: Vyssiniés sto skotádi. [Sour cherry trees in the darkness / Kirschbäume im Dunkeln].
Athen: Ikaros, 1991
Produção de áudio: 2001 M. Mechner, literaturWERKstatt berlin

Traduções :

língua: alemão

DER VERRÜCKTE UND DER TEUFEL

Spätabends am Ostersamstag in einem Haus am Berg,
nicht mit den Freunden mitgegangen
in das Dorf gegenüber zum Fest der Auferstehung,
schaute ich, das Fenster offen, auf das Land.

Der finstere Abhang füllte sich langsam mit dem Licht der Kerzen
und die Psalmen hallten her,
und als der Mond aufging, Andacht erheischend,
schienen die Wälder geheimnisvoller,
die Steine zeigten sich, ockerfarben im Schnee.

Nah war die Stunde, daß sie ihn drüben auferstehen ließen
(sie, die vielen, ein Bienenstock aus Flammen,
ich hier, allein, für mich, um zuzuschauen),
als plötzlich
draußen vor dem Haus etwas zu hören war,
Zweige scharrten, Schritte streiften durch das Gras,
und ehe ich mich umwenden, mich fürchten konnte,
stand im Zimmer (die Tür war offen)
ein merkwürdiger Kerl.

Jung, klein und kräftig – wie Bauern sind – ,
zerwühlt die schwarzen Haare,
das Gesicht verbraucht,
die Augen glänzten, blickten, unstetig
suchend, rings umher.
       Er sagte in der Sprache derer, die in den Bergen wohnen:
„Mein Freund, ich bin der Giorgis.“

Da fiel es mir wieder ein, das Nachbarhaus,
der Hirte, der dort leben sollte
mit dem verrückten Sohn
(sie hatten uns davon erzählt, am Abend unserer Ankunft,
als in der Nähe irgendwo zu hören waren
Schreie und Grunzen, dumpfe Geräusche dann und Flüche,
und die Hunde fingen an zu heulen),

da fiel es mir wieder ein und ich erstarrte. Er sah mich an
in seiner rauhen Gestalt,
ein Fels von einem Gesicht, das lächelte,
und hockte sich blitzschnell zum Feuer,
und aufrecht blickte ich ihn an, ohne zu sprechen, kaum atmend.

Er stotterte von neuem: „Mein Freund, ich bin der Giorgis,
der hat in einer Nacht wie heute den Teufel
stürzen sehen und fallen
in den Abgrund wie ein Stein.
Er erschien im Licht des Mondes
wie Christus selber, schwang sich
im roten Umhang
dort oben zu den Pässen
über den wenigen Schnee; erlosch drauf in der Schlucht
wie ein zerstörter Stern.
                                 Den Abend vor der Auferstehung,
den fürchte ich, vor dem erbebe ich . . .“

Von drüben war das Knallen wahrzunehmen
der Feuerwerkskörper, das Aufsprühen der Lichter,
und er sprang hoch, gejagt, ganz außer sich, grässlich anzusehen,
und wie der Donner ein wildes hingeducktes Tier aufschreckt,
verschwand er so plötzlich in der Wildnis, wie er gekommen
war.

Wieder allein, blieb ich
am offenen Fenster,
stumm und in mich versunken; und als die andern kamen,
ließ ich nichts verlauten. In den Tagen danach
zeigte er sich nicht mehr,
und wir nahmen den Weg zur Stadt zurück . . .

Erst eine ganze Zeitlang später,
sagte man mir, daß man erfahren habe,
wie der verstörte Sohn des Hirten
dort oben jetzt umhergehe
und jedem sage,
am Abend jenes Ostersamstags, an dem wir droben waren auf dem Berg,
habe er in einem einsamen Haus
am offenen Fenster
den Teufel stehen sehen,
der nach drüben blickte, zur Auferstehung,
glühend vor Wut.

Deutsche Nachdichtung von Jürgen Theobaldy
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Stratis Paschalis

Στρατής Πασχάλης

* 04.03.1958, Athen, Grécia
vive em: Athen, Grécia

Stratis Pashalis wurde am 4. März 1958 in Athen geboren. Er studierte Politikwissenschaften an der juristischen Hochschule Athen.

1977, im Alter von 19 Jahren, trat er mit der Gedichtsammlung Anaktoría erstmals als Schriftsteller in Erscheinung. Seitdem sind sechs weitere Gedichtbände erschienen, die seine Experimentierfreudigkeit, sein Bedürfnis nach Veränderung und die Ablehnung geistiger Lethargie widerspiegeln. Stratis Paschalis ist einer der jungen griechischen Lyrikergeneration, der mit seinem äußerst feinen Sprachgefühl und seiner tiefen dichterischen Bildung sich der Herausforderung stellt, gewohnte Pfade zu verlassen, um sich neue Spielarten der Dichtung zu erobern.

Stratis Pashalis ist geprägt von einer tiefen Musikalität und einer überzeugenden Wahrhaftigkeit, die ihn jedoch nicht hindert, sich banale oder ironische Elemente zu eigen zu machen. Das Merkwürdige, Unheimliche und Ungewohnte sind weitere Schlüsselmerkmale seiner Dichtung. Seine Welt bewegt sich zwischen Stadtleben und Natur und drückt in einem Anflug von Intuition seine starke metaphysische Neigung aus.

Stratis Pashalis wirkte ebenfalls als Übersetzer aus dem Französischen – besonders von Theaterstücken – und übertrug u.a. drei der bekanntesten Tragödien Racines (Phèdre, Andromaque, Bérénice) ins Neugriechische. Seine letzte Veröffentlichung, Komödie, ist eine kleine Komposition verschiedener lakonisch-lyrischer Handlungen, die in Theaterkreisen angesiedelt sind. Darüber hinaus ist er Autor von zahlreichen Kritiken, Artikeln und Studien.

Publicações
  • Anaktoría.

    Athen: Ikaros, 1977

  • Anaskafí.

    [Ausgrabungen].

    Athen: Ikaros, 1984

  • Mia nýchta tou ermafróditou.

    [Eine Nacht im Leben des Hermaphroditen].

    Athen: Ikaros, 1989

  • Vyssiniés sto skotádi.

    [Sour cherry trees in the darkness / Kirschbäume im Dunkeln].

    Athen: Ikaros, 1991

  • Ánthi tou neroú.

    [Waterflowers / Wasserblüten].

    Athen: Ikaros, 1994

  • Michaíl.

    Athen: Akritas, 1996

  • Komodía.

    [Comedy / Komödie].

    Athen: To Rodakio, 1998

Prêmios
  • 1994 Preis Ourani der Athener Akademie

  • 1998 Staatlicher Übersetzerpreis

  • 1999 den Lyrikpreis der Zeitschrift DIAVASO für die Sammlung „Komodía“

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