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Wingston González

(o lereru Bungiu)

  • 1 [la vida es un fonógrafo] | Traduções : deru
  • 2 sobre el fondo de una canción de Calle 13 | Traduções : deru
  • 3 Deep Sailent Complete es | Traduções : de
  • 4 florilegio zombie piedra automática y terrorismo sintáctico | Traduções : de
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  • 6 Gabriela se esconde en su cuarto a ver un fragmento de una película de Lars Von Trier | Traduções : de
  • 7 Torá(x)h II | Traduções : de
  • 8 Poema de Cámara a media cuerda para Marilyn | Traduções : de
  • 9 [retrato con madona, santos y granero] | Traduções : en
  • 10 Vida de parque | Traduções : en
língua: espanhol
Traduções : alemão ((oder lereru Bungiu))
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(o lereru Bungiu)

no digo que no muchacha. esta es la istoria del pueblo garinagu. mariposa desgracia robotica negra flamenca posa de piedra el sielo caribeño desir el berbo mas colokial del mundo. el Cadejo en la sima la sima de la sal y en la sima de eya los barcos. señores señoras. el ruido de un helefante. las goletas. LLurumei mas que memoria miedo yaga muchachas bestidas de harina guerreros. Guanaragua. este idioma representa al otro. traducxion señores. no digo fuego y de los libros la sumision emerge. quien podra. quien quemara. la desgracia de la castamarfil de los negros esclabos del mar. ber al orisonte. ber las series. ber Amistad. ber hacia aya aceptarse emcadenados. machetes y la sangre. a parte. bocas blancas bestiales y el letargo de la istoria. LLurumei. los jobenes burrocratas solo ven asia el suelo. solo asia el miedo. ai donde no ay raises. donde no. no ay nada. esta el testigo enterrando las uñas en el fuego sanitario del asul sielo Caribe. ay donde estan los fantasmas que me niegan. pero no las raises. las raises no señores. de eso el agua y el Cadejo. el maldito Cadejo sister. el maldito Cadejo. señores el comienso. parti de las algas. mosu wonigirunei warerun mama garifuna Baudelaire niraü mama garifuna mua
     mama garifuna duna ani/adsuelto audas en una cantina yena de sirenas birgenes. sube sube sube buyei sube chaman sube brujo sube bestia profeta sube loa petro congo muñeca negra. este es el buzon del antricristo. (con calma. quien luego desencaja maldice). este desterrado soy un onbre negro que carece de rais. quien lo diga digo y fue umo mana despues las velas que prendimos ante el altar. señores. esta es la istoria del pueblo garinagu. protejeme bendita madre del Nasareno. no es esta sister la istoria del pueblo garinagu. la de las goletas sobre la piedra sobre la piel sobre el horisonte del onbre blanco. negar. LLurumei. «Africa is a forein place». Leroi. la espada salba la razon señores. el ijo de las entrañas se llama Adan. Adan Gonsales. «el onbre esta solo frente a la lus soñada por Dios». Sarduy libiano. Sarduy mas libiano mar y consiente de esa libiandad es un grabe puente. la orquidia de yerro cambia mi bida. mi negro discurso. amanecio muerto el pohema entre las rayas. bendita la capa negra del Nasareno. bendito el trasero santo de Satuye. las onse. mama. los turistas las palmeras. onse oncas. quieren negras en bikini y una vos que les diga tu plata que les diga tu amor que les diga lo que sea a sincuenta el tienpo. dance hall o reggeton. barroco o reggaeton. poecia o la animal historia del pueblo garinagu. su Dios nesesita un pueblo sin onbligo. uno que camine sobre las agua hacia la miseria. uno que cea el color el tropico el asombro de una ciudad saqueada. un freestayle cual esta maniatica cansion. ese es el onbligo. esta es la idea. la prueba de amor con una cansion de Tego al fondo. quien yega. rayo todos los arboles. eyos no quieren saber que Haiti es patria en America. quien llega.  fock you. me quejo. me quejo. suelo morderme en las fiestas y no bailar. me quejo. como una droga el cuerpo disperso en los cartilagos del niño que mira de lejos el ecceso. paisajes ateos. ellos no son angeles de Etiopia. quieren un muchacho rasta que cante un mito una estrella y un baso de gifiti 

                                             no budu please
                                             no chugu please
                                             no palo mayombe
                                             no garinagu please
no                  no                  no. me esplota el poder. el tema del poder. glacial concejo de onbres me niega: mama garifuna buguya. no sos ijo de onbre.

© Wingston González
Produção de áudio: Literaturwerkstatt Berlin, 2013
Kategorien: História, Religião / Espiritualidade

Traduções :

língua: alemão

(oder lereru Bungiu)

ich sage nicht dass nicht, Mädel. das ist die Gehschichte des Volks der Garínagu. Schmetterling Roboterunheil Flamenco-Schwarze Steinbecken karibischer Himmel das geläufigste Wort der Welt sagen. der Cadejo auf der Spitze die Senke des Salzes und in ihr die Schiffe. Señores. der Lärm eines Elefanten. die Schoner. Yurumein mehr als Erinnerung Angst Wunde Mädchen in Mehl gekleidet Krieger. Wanaragua. diese Sprache steht für den anderen. Übersetsung: Señores. ich sage nicht Feuer und aus den Büchern kriecht die Unterwerfung. wer wird können. wer wird verbrennen. das Unheil der Elfenbeinkaste der schwarzen Sklawen des Meeres. den Horitsont sehen ist die Raihen sehen. Froindschaft sehen. dorthin sehen sich in Ketten zu fügen. Macheten und Blut. außerdem. weiße barbarische Münder und die Lethargie der Geschichte. Yurumein. die jungen Bürokraten schauen nur tsu Boden. nur tsur Angst. dort wo keine Wurtseln sind. dort nicht. da gibt es nichts. dort wo der Zeuge ist und seine Nägel ins heilenden Feuer des azurblauen Karibikhimmels krallt. dort wo die Gespenster sind die mich verleugnen. aber nicht die Wurtseln. die Wurtseln nicht Señores. daraus, aus Wasser und dem Cadejo. Der verfluchte Cadejo Sister. Der verfluchte Cadejo. Señores: der Anfank. ich ging von den Algen aus. mosu wonigirunei warerun mama garifuna Baudelaire niraü mama garifuna mua
     mama garifuna duna ani/frei kühn in einer Taverne voller jungfreulicher Sirenen. geh hinauf hinauf hinauf Buyei: Schamane Hexer Bestie Prophet Loa Petro Kongo schwarze Puppe dies ist der Postkasten des Antichristen. (immer mit der Ruhe. wer nicht mehr passt der flucht). der Geächtete ist ein schwarzer entwurtselter Mann. wer mag das sagen frage ich und war Rauch Manna dann die Kerzen die wir vor dem Altar anzündeten. Señores. das ist die Gehschichte des Volks der Garínagu. beschütze mich gesegnete Mutter des Büßers. das, Sister, ist nicht die Gehschichte des Volks der Garínagu. die der Schoner über dem Stein über der Haut über dem Horitsont des waißen Mannes. verleugnen. Yurumein. „Africa is a foreing place“. Leroi. das Schwert rettet die Vernunft: Señores. der Soon aus dem Leib heißt Adam. Adam González. „der Mensch ist allain vor dem von Gott erträumten Lichd“. ein leichter Sarduy. leichter als das Meer und sich dieser Laichtigkeit bewusst ist er eine schwäre Brücke. die Orchidee aus Aisen verändert mein Leben. meine schwarze Rede; als der Tag anbrach war es tot zwischen den Strahlen das Gädicht. gesegnet der schwarze Umhang des Büßers. gesegnet der heilige Hintern von Satuyé. ellf Uhr, Mama; die Touristen wollen Palmen. elf Unzen. sie wollen Schwarze im Bikini und eine Stimme die ihnen sagt dein Geld die ihnen sagt deine Liebe die ihnen sagt was auch immer bei fümfzig für ainmal. Dance Hall oder Reggaeton. Barock oder Reggaeton. Dichtkunst oder die animalische Geschichte des Volks der Garínagu. der Gott braucht ein Volk ohne Nahbel. eines das übers Wasser geht ins Elend eines das der touristischste Farbtupfer einer geplünderten Stadt ist. ein Freestyle so wie dieses manische Liet. das ist der Nabel. das ist die Idee. der Liebesbeweis mit einem Song von Tego im Hintergrund. wer kommt. Ich ritze in alle Bäume. sie wollen nicht erfahren dass Haiti in Amerika ein Vaterland ist. wer kommt. fuck you. Ich beklage mich. Ich beklage mich. manchmal auf Partys beiße ich mich und tanze nicht. Ich beklage mich. wie eine Droge der Körper verteilt auf die Knorpel des Kindes das aus der Ferne den Eccess betrachtet. gottlose Landschaften. sie sind keine Engel aus Äthiopien, wollen einen Rasta-Jungen, der einen Mythos besingt, einen Stern und ein Glas Giffiti
                                               no vudú please
                                               no chugú please
                                               no palo mayombe
                                               no garínagu please
nicht.    nicht.    nicht. mich sprengt die Macht. das Thema. eisiger Rat der Männer verleugnet mich: mama garífuna buguya. du bist nicht Soon des Mänschen.

___________

Glossar:

Garifuna – Angehöriger der Garinagu oder Name der Sprache
Garinagu – Volk der Garífuna-Sprechenden
lereru Bungiu – Wort Gottes
Cadejo – eine fanstastische Tier, das die Betrunkenen nachts nach Hause führt
Yurumein – Isla de Yurumein
Wanaragua – Tanz, mit dem die Kämpfe der Garínagu gegen die europäischen Invasoren der Insel Yurumein erinnert werden
mosu wonigirunei warerun mama garifuna Baudelaire niraü mama garifuna mua mama garifuna duna ani – wir müssen die Sprache bewahren, Baudelaire ist nicht garífuna, mein Sohn. Die Erde ist nicht garifuna, das Wasser ist nicht garifuna und
Buyei – der Priester in der Garifuna-Religion
Loa Petro – Geist im haitianischen Voodoo-Kult¬¬
Satuyé – Joseph Satuyé, Anführer der Rebellion gegen die britische Kolonialregierung auf der Insel San Vicente 1975
Sarduy – Severo Sarduy ein kubanischer Dichter und Dramaturg
Unze – altes deutsches Wort für Jaguar ([pantera] onca im Original)
Giffiti – alkoholische Getränk der Garifuna
chugú – Ein garifuna-Ritual des Totenkult, das zwischen zwei und drei Tagen dauert
palo mayombe – Eine Spielart der afroamerikanischen Kulte
mama garífuna buguya – Du bist kein Garifuna wie er sein sollte (matrilineare Abstammung, die Mutter muss Garifuna sein)

Aus dem guatemaltekischen Spanisch von Timo Berger
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Wingston González

Foto © Nicola Marcato
* 19.11.1986, Livingston, Guatemala
vive em: Guatemala-Stadt, Guatemala

Wingston González ist im Jahr 1986 in Livingston, Guatemala, geboren. Er hat mehrere Gedichtbände veröffentlicht, zuletzt “san juan – la esperanza” und “Miss muñecas Vudu” (beide 2013 erschienen). Er hat auch das Theaterstück “Autopsia de un resplandor” verfasst. Seine Texte sind in wichtigen Gedicht-/ Erzähl-/ und Essaysammlungen erschienen und er hat zusätzlich an verschiedene internationalen Literaturfestivals teilgenommen. Zur Zeit lebt er in Guatemala-Stadt.

 Foto © Javier Narváez
Publicações
  • Los magos del crepúsculo [y blues otra vez]

    Guatemala: Cultura, 2005

  • CafeínaMC, segunda parte, la fiesta y sus habitantes

    Guatemala: Catafixia, 2010

  • CafeínaMC, primera parte, anunciación de la fiesta

    Buenos Aires: Folía, 2011

  • san juan – la esperanza

    México DF: Literal, 2013

  • Miss Muñecas Vudu

    San José, Costa Rica: Germinal, 2013

  • ¡Hola Gravedad!

    Gedichte Spanisch/Deutsch

    Übersetzung: Timo Berger

    Berlin: hochroth, 2016

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