pt

3158

Logo lyrikline pure Logo lyrikline claim
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
todos os resultados
  • Contato
  • Parceiros
  • Doações
  • deutsch
  • english
  • français
  • slovenščina
  • العربية
  • русский
  • español
  • português
  • 中文
  • AUTORES
    • A-Z 
      • A
      • B
      • C
      • D
      • E
      • F
      • G
      • H
      • I
      • J
      • K
      • L
      • M
      • N
      • O
      • P
      • Q
      • R
      • S
      • T
      • U
      • V
      • W
      • X
      • Y
      • Z
    • por línguas 
      • africâner
        albanês
        alemão
        amárico
        armênio
        basco
        bengali
        bielo-russo
        birmanês
        bretão
        bósnio
        búlgaro
        canarês
        catalão
        chinês
        cingalês
        coreano
        cree
        croata
        curdo
        dinamarquês
        eslovaco
        esloveno
        espanhol
        estoniano
        finlandês
        francês
        galego
        galês
        gaélico escocês
        georgiano
        grego
        groenlandês
        guzerate
        hebraico
        holandês
        híndi
        húngaro
        indonésio
        inglês
        irlandês
        islandês
        italiano
        iídiche
        japonês
        letão
        lituano
        macedônio
        malaiala
        malaio
        maltês
        marata
        nepali
        norueguês
        oriya
        panjabi
        persa
        polonês
        português
        reto-romano
        romeno
        russo
        sami do norte
        sami do sul
        shona
        sindi
        suaili
        sueco
        sérvio
        tcheco
        telugu
        tswana
        turco
        tâmil
        ucraniano
        urdu
        usbeque
        vietnamita
        xosa
        árabe
    • por paises 
      • Albânia
        Alemanha
        Andorra
        Angola
        Argentina
        Argélia
        Armênia
        Arábia Saudita
        Austrália
        Bahrain
        Bangladesh
        Belarus
        Bolívia
        Botsuana
        Brasil
        Bulgária
        Burundi
        Bélgica
        Bósnia-Herzegovina
        Camboja
        Canadá
        Chile
        China
        Chipre
        Cingapura
        Colômbia
        Congo-Kinshasa
        Coreia do Sul
        Costa Rica
        Costa do Marfim
        Croácia
        Cuba
        Dinamarca
        Egito
        Emirados Árabes Unidos
        Eslováquia
        Eslovênia
        Espanha
        Estados Unidos
        Estônia
        Etiópia
        Finlândia
        França
        Gana
        Geórgia
        Groênlandia
        Grécia
        Guatemala
        Guiné Bissau
        Haiti
        Holanda
        Honduras
        Hungria
        Indonésia
        Iraque
        Irlanda
        Irã
        Islândia
        Israel
        Itália
        Iêmen
        Jamaica
        Japão
        Kuwait
        Letônia
        Lituânia
        Luxemburgo
        Líbano
        Líbia
        Macedônia
        Malawi
        Malta
        Malásia
        Marrocos
        Martinica
        Mianmar
        Moldávia
        Montenegro
        Moçambique
        México
        Nigéria
        Noruega
        Nova Zelândia
        Omã
        Paquistão
        Paraguai
        Peru
        Polônia
        Porto Rico
        Portugal
        Quênia
        Reino Unido
        República Dominicana
        República Tcheca
        Romênia
        Rússia
        Santa Lúcia
        Senegal
        Sri Lanka
        Suécia
        Suíça
        São Tomé e Príncipe
        Sérvia
        Síria
        Taiwan
        Território da Palestina
        Trinidad e Tobago
        Tunísia
        Turquia
        Ucrânia
        Uruguai
        Uzbequistão
        Venezuela
        Vietnã
        Zimbábue
        Zâmbia
        África do Sul
        Áustria
        Índia
  • POEMAS
    • por línguas 
      • africâner
        albanês
        alemão
        amárico
        arauaqui
        armênio
        basco
        bengali
        bielo-russo
        birmanês
        bretão
        bósnio
        búlgaro
        canarês
        catalão
        chinês
        cingalês
        coreano
        cree
        croata
        curdo
        dinamarquês
        eslovaco
        esloveno
        espanhol
        estoniano
        finlandês
        francês
        frísio ocidental
        galego
        galês
        gaélico escocês
        georgiano
        grego
        groenlandês
        guzerate
        hebraico
        holandês
        híndi
        húngaro
        idioma sorábio
        indonésio
        inglês
        irlandês
        islandês
        italiano
        iídiche
        japonês
        letão
        lituano
        lushai
        macedônio
        malaiala
        malaio
        maltês
        maori
        marata
        nepali
        norueguês
        oriya
        panjabi
        persa
        polonês
        português
        reto-romano
        romani
        romeno
        russo
        sami do norte
        sami do sul
        shona
        sindi
        suaili
        sueco
        sérvio
        tcheco
        telugu
        tswana
        tumbuka
        turco
        tâmil
        ucraniano
        urdu
        usbeque
        vietnamita
        xosa
        árabe
    • em tradução 
      • abcázio
        afar
        africâner
        albanês
        alemão
        alemão suíço
        araucano
        armênio
        assamês
        basco
        bengali
        berbere
        bielo-russo
        bretão
        buriat
        bósnio
        búlgaro
        canarês
        catalão
        caxemira
        cazaque
        checheno
        chinês
        chuvash
        cingalês
        coreano
        croata
        curdo
        córsico
        dinamarquês
        duala
        escocês
        eslovaco
        esloveno
        espanhol
        esperanto
        estoniano
        finlandês
        francês
        galego
        galês
        gaélico escocês
        georgiano
        grego
        guzerate
        haitiano
        hebraico
        holandês
        híndi
        húngaro
        iacuto
        idioma sorábio
        indonésio
        inglês
        irlandês
        islandês
        italiano
        japonês
        kumyk
        latim
        letão
        lezghian
        lituano
        lushai
        macedônio
        maia
        malaiala
        malaio
        maltês
        marata
        mongol
        nepali
        norueguês
        occitânico
        oriya
        persa
        polonês
        português
        quirguiz
        reto-romano
        romani
        romeno
        russo
        sami do sul
        sardo
        shona
        sindi
        suaili
        sueco
        sânscrito
        sérvio
        tadjique
        tcheco
        telugu
        turco
        tâmil
        tétum
        ucraniano
        udmurt
        urdu
        usbeque
        vietnamita
        árabe
    • Géneros e característicos
      • Poesia experimental
      • Poesia concreta
      • Poesia sonora
      • Poesia visual
      • Projetos poéticos
      • Séries e ciclos
      • Poesia infantil
      • Poesia humorística
      • Poesia narrativa
      • Metapoesia
      • Ecopoesia
      • Poesia política
      • Poesia erótica
      • Dialeto
      • Performance
      • com música/audio
      • translingual / hybrid / Pidgin
    • Formas poéticas e conceitos
      • Ode
      • Haiku
      • Colagem / montagem (literária)
      • Dinggedicht
      • Prosa poética
      • Poema rimado
      • Renshi
      • Sextina
      • Soneto
      • Terzina
      • Villanella
      • Gazel
      • Balada
    • Temas
      • Sociedade
        • Identidade coletiva
        • Tradições
        • Pátria
        • Cidade e vida urbana
        • História
        • Política
        • Guerra
        • Exílio
        • Economia
        • Crítica social
      • Vida e relações
        • Família
          • Nascimento
          • Filho
          • Mãe
          • Pai
        • Infância e adolescência
        • Idade
        • Memória
        • Identidade pessoal
        • Gênero e sexualidade
          • Mulher
          • Homem
          • Sexo e erotismo
          • Homossexualidade
        • Amizade
        • Amor
        • Matrimônio
        • Conflitos em relações
        • Trabalho
        • Doença
        • Corpo
        • violência
        • Perda e separação
        • Morte e luto
        • Sepultamento
        • Religião e espiritualidade
        • Sonhar
        • Viagem
        • Tempo
        • Comer e beber
        • Álcool e drogas
      • Cultura e ciências
        • Arquitetura e design
        • Poesia e poetas
        • Arte e pintura
        • Literatura e leitura
        • Contos de fadas e lendas
        • Medicina e ciências naturais
        • Música
        • Mitologia
        • Filosofia
        • Fotografia e cinema
        • Cultura popular
        • Língua
        • Teatro e dança
        • Escrever (poesia)
      • Natureza
        • Primavera
        • Verão
        • Outono
        • Inverno
        • Paisagem
        • Água
        • Fauna
        • Flora
      • Rubato
  • NOVO
    • Poemas
    • Autores
    • Traduções
Login
  •  

Filipa Leal

ESTÁTUA DA LIBERDADE

  • 1 [Hoje, também os carros dançam.] | Traduções : en
  • 2 A CIDADE LÍQUIDA | Traduções : ende
  • 3 A CIDADE ESQUECIDA
  • 4 NOS DIAS TRISTES NÃO SE FALA DE AVES | Traduções : ende
  • 5 A NOSSA ALDEIA
  • 6 ODE LOUCA
  • 7 O PESO DOS LIVROS | Traduções : en
  • 8 TEVE NESSA TARDE UMA CRIANÇA
  • 9 ESTÁTUA DA LIBERDADE | Traduções : ende
  • 10 A RECUSA DO AMOR
língua: português
Traduções : inglês (STATUE OF LIBERTY), alemão (Freiheitsstatue)
  • play
  • pause
Update Required To play the media you will need to either update your browser to a recent version or update your Flash plugin.

ESTÁTUA DA LIBERDADE

E ali estava - nós a atravessarmos de barco
a alegria: o pai ainda de bigode, de chapéu castanho,
a mãe de óculos e écharpe, a Marta que em breve seria mãe também
mas não sabia que transportava no útero mais um passageiro,
o Miguel, pequenino e corajoso, sempre a tentar que os pés não doessem
de tantas avenidas, e o João Pedro, tão recém-casado, tão recém-feliz,
tão quase pai também sem o saber;
nós ao sol, de costas para ela, de frente uns para os outros, pressentindo
que Nova Iorque só interessaria por ali termos estado muito juntos,
e que na passagem dos anos apenas isso importaria, apenas isso:
termos ali estado distraídos, sentadíssimos, confortáveis
como os nossos corações.

E de repente ali estava ela a imitar os montes, de um verde indecifrável,
ali estava a imitar os homens invadidos, pesada, com picos na cabeça,
de braço esticado a tentar a luz, de livro pendurado,
ali estava séria, muda, quieta,
toda feita de pausa como um susto, como se jogássemos mímica,
como se a seguir nos pregasse uma partida, um grito,
e desfizesse a pose e risse de boca muito aberta à brincadeira,
livre então dos curiosos que empunhavam câmaras como se vê-la
assim, parada e incapaz, fosse espectáculo digno de registo.

Nós a chegarmos à ilha, a desembarcarmos do alheamento,
nós do tamanho familiar, todos de cabeça ao alto na inacessível sombra,
nós a rirmos das pessoas que lhe descobríamos na cabeça,
eles literalmente à varanda da cabeça, os visitantes,
ignorando que um futuro dia de Setembro inibiria aquela subida aos céus.

E ali estava ela de nariz empinado, recusando o gesto de anfitriã:

alta e ofendida
estátua
que era preciso limpar.

magazine “Egoísta”,
Produção de áudio: Câmara Municipal de Lisboa

Traduções :

língua: inglês

STATUE OF LIBERTY

And there she was – we, crossing through joy
by boat: father still in a moustache, brown hat,
mother wearing glasses and a scarf, Marta, who’d soon be a mother
but didn’t yet know she was stowing away another passenger in her uterus,
Miguel, small and brave, always trying not to feel his feet hurting
from so many Avenues, and João Pedro, so newly-married, so newly-happy,
so almost a father without knowing it;
we, in the sun, our back to her, facing each other, sensing
New York would only matter because we’d been there together,
and in years to come only this would matter, only this:
having all been there, oblivious, settled in, comfortable
in our own hearts.

And suddenly there she was imitating the hills, an inscrutable green,
there she was mimicking defeated men, heavy, spikes on her head,
arm stretched out attempting to light, a book hanging,
there she was serious, mute, still,
all made of suspended fright, as if playing charades,
as if she would soon trick us, shout out,
her pose undone, her mouth open, laughing loudly ready to have fun,
free from the curiosity of those holding cameras as if seeing her
still and helpless were a spectacle worth registering.

We, arriving on the island, landing out of our absent-mindedness,
we, in our family size, holding our heads high in the unreachable shade,
we, laughing at the people we discovered in her head,
literally at the balcony of her head, those punters,
ignorant that a future September day would inhibit this ascent into heaven.

And there she was, full of herself, refusing to play host:

a tall, offended
statue
in need of a clean-up.

© Translated by Ana Hudson, 2011

first on: www.poemsfromtheportuguese.org
língua: alemão

Freiheitsstatue

Da war sie – und wir auf dem Schiff unterwegs
durchs Glück: Vater noch mit Schnauzer, braunem Hut,
Mutter mit Brille und écharpe, Marta, die bald selbst Mutter wäre,
aber nicht wusste, dass in ihrem Bauch ein Passagier mitreiste,
Miguel, klein und tapfer mit seinen Füßen kämpfend, die von den vielen
Straßen schmerzten, und João Pedro, so frischvermählt, so frisch glücklich,
so fast schon Vater, und genauso ahnungslos;
und wir in der Sonne, die Statue im Rücken und einander zugewandt, ahnten,
dass New York nur deshalb etwas bedeutete, weil wir dort so sehr zusammen waren,
und dass in einigen Jahren nur noch eins zählen würde:
Unsere Sorglosigkeit damals, unsere Zufriedenheit, und dass es uns gut ging und unseren Herzen.

Und da war sie plötzlich, ahmte Berge nach, aus unentschlüsselbarem Grün,
da war sie, ahmte überfallene Menschen nach, wuchtig, mit stachelbewehrtem Kopf,
sie forderte das Licht heraus mit ausgestrecktem Arm, ein Buch im andern,
da war sie, ernst, stumm und bewegungslos,
wie im Schreck erstarrt, oder als spielten wir Scharade,
als spielte sie uns einen Streich, riefe uns etwas zu,
um ihre Haltung dann zu entspannen, schallend zu lachen über den Witz,
und die Gaffer könnten sie mal, mit ihren gezückten Kameras, als wäre sie so, starr und nutzlos, eine Aufnahme wert.

Und wir kamen auf der Insel an, verließen unsere Versunkenheit, gingen an Land,
in Familiengröße verrenkten wir die Hälse im unnahbaren Schatten,
lachten über die Leute, die wir in ihrem Kopf entdeckten,
buchstäblich auf dem Balkon ihres Kopfes, Besucher,
die nicht wissen konnten, dass es an einem Septembertag in der Zukunft vorbei wäre mit dem Erklimmen des Himmels.

Und da war sie, hochnäsig, verweigerte gastliche Gesten:

eine hohe, beleidigte
Statue
die eine Reinigung nötig hatte.

Übersetzung aus dem Portugiesischen: Odile Kennel
Poema anterior
   (TEVE NESSA TARDE UMA...)
9 / 10
Poema seguinte
(A RECUSA DO AMOR)   
Ouvir todos os poemas

Filipa Leal

* 14.03.1979, Porto, Portugal
vive em: Lisbon, Portugal

Filipa Leal was born in Porto in 1979.

She studied journalism at the University of Westminster in London and Portuguese and Brazilian Literature at the University of Porto.

As cultural journalist, and after having been editor of the supplement

“Das Artes, Das Letras” at the newspaper “O Primeiro de Janeiro”,

she is currently a TV journalist (RTP2) “Diário Câmara Clara” and

managing editor of Casa Fernando Pessoa’s magazine.

Since 2003 Filipa Leal reads poetry all over the country (Centro

Cultural de Belém, Casa das Artes de Famalicão, Palácio de Belém,

Fundação Eugénio de Andrade, among others).

She has published several poetry books and is represented in

foreign anthologies.

Publicações
  • lua-polaroid

    Vila Nova de Gaia: Corpos, 2003

  • Talvez os Lírios Compreendam

    Prefácio de António Mega Ferreira

    Porto: Fundação Ciência e Desenvolvimento, 2004

  • A Cidade Líquida e Outras Texturas

    Porto: Deriva Editores, 2006

  • O Problema de ser Norte

    Porto: Deriva Editores, 2008

  • A Inexistência de Eva

    Porto: Deriva Editores, 2009

Links
  • Poems from the Portuguese

    Leal's poems in Portuguese and English translations

    Website (en)

Marcar poema / agregar à lista

memorizado 1 vezes

Included in the following lists
  • ( português )
    compiled by felisalgado
all public lists

Gedicht schon auf Favoritenliste

Wenn Du Dir Gedichte merken möchtest, werde einfach Community-Mitglied.

Register now
Outros autores de Portugal Outros poemas em português Traduções para português

Poema aleátorio

PUSH!

gedicht page complete: (0,110s)
  • Sobre
  • Newsletter
  • Blog
  • Links
  • Ficha técnica
lyrikline é um projeto da Literaturwerkstatt de Berlim em cooperação com os parceiros da rede internacional do lyrikline