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Vasile Leac

Când aştepţi faci

  • 1 DEZOSATA | Traduções : de
  • 2 e foarte atent la tot ce spune S. | Traduções : de
  • 3 Când aştepţi faci | Traduções : de
  • 4 inbox | Traduções : de
  • 5 uite ce ţi-am cumpărat
língua: romeno
Traduções : alemão (Wenn du wartest machst)
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Când aştepţi faci

paşi în plus. Vezi  un ambalaj, îl ridici, te joci, îl răsuceşti, faci o bărcuţă: scoţi bricheta şi-i dai foc. În jurul tău imaginile sunt abia perceptibile. Eşti setat/sedat. Au trecut 10 min. Eşti pe loc. Singur.

Te joci pe mobil, pun pariu – eşti şi tu unul din milioanele de banali din lumea asta. Dacă eşti mai aşa scoţi rubik-ul şi faci o culoare, două, trei.

Te gândeşti la lecţia de desen din primară; amintirea ta e intensă, pentru că totul se intensifică atunci când aştepţi, încât te apuci (inconştient) să faci forme cu vârful pantofului pe asfalt, plimbi o pietricică sub talpă şi pietricica lasă urme pe asfalt, şi în timpul ăsta te gândeşti la banca ta scrijelită, la liniile pe care le-ai adăugat lângă/peste alte linii în timp ce plictiseala te omora, aşteptai – da, da, fix aşa –  să sune de pauză. Unde-i banca ta acum? Acum nu mai sună nimeni.
Alte 10 minute.

Duci ceasul la ochi, pleoapele clipesc peste ácele ceasului –  de câte ori clipesc într-un minut? te plimbi în cerc, loveşti cu pantoful, îţi pipăi lucrurile din buzunar: chei, post-it-uri (Post it e istoria ta personală; recunoaşti uşor un corporatist: cămaşă albă, pantaloni negri, închis într-un office, în faţa monitorului decorat cu post-it-uri. Dacă aceste post-it-uri ar fi adunate în plicuri, îndosariate pe douăzeci de ani, am putea citi istoria unui individ, o istorie formată din „trebuie să”. Aceste bilete colorate sunt opera ta, viaţa ta de zi cu zi, viaţa ta de artist), agenda, portofelul cu fotografia preferată; îţi ridici gulerul (gulerul e mereu ridicat când aştepţi), faci cîteva scheme, fiţe de macho blazat, tragi de manşete, te scarpini în urechi (scoţi clei, culoare), ai făcut-o şi de data asta de oaie.

Vine dracu. Pleci.

 

© Vasile Leac
Produção de áudio: Institutul Cultural Român
Kategorien: Poesia narrativa, Tempo, Prosa poética

Traduções :

língua: alemão

Wenn du wartest machst

du ein paar Schritte. Du siehst eine Verpackung, hebst sie auf, spielst damit, knüllst sie, machst ein Schiffchen draus: holst dein Feuerzeug raus und zündest sie an. Um dich herum sind die Bilder kaum wahrnehmbar. Du bist installiert/sediert. 10 Minuten sind rum. Du stehst da. Alleine.

Du spielst was auf deinem Handy, wette ich – auch du bist einer von den Millionen Normalos dieser Welt. Wenn Du ein bisschen anders bist, holst du deinen Zauberwürfel raus und bringst zwei, drei Farben zusammen.

Du denkst an die Kunststunde in der Unterstufe, deine Erinnerung ist sehr deutlich, weil alles intensiver wird, wenn man wartet, also fängst du (unbewusst) an, mit der Schuhspitze Formen auf dem Asphalt zu zeichnen, du rollst ein Steinchen unter der Sohle und das Steinchen hinterlässt dort Spuren, und währenddessen denkst du an deinen bekritzelten Schultisch, an die Linien, die du neben/über andere Linien dazugemalt hast, während du vor Langeweile fast gestorben wärst, du wartetest – ja, ja, genau so – bis es zur Pause klingelte. Wo ist dein Schultisch wohl jetzt? Jetzt klingelt keiner mehr.
Wieder 10 Minuten.

Du hältst dir deine Uhr unter die Nase, deine Lider blinzeln über den Federn der Uhr – wie oft blinzele ich in einer Minute? Du gehst im Kreis, tippst mit dem Schuh auf, befühlst deine Sachen in der Jackentasche: Schlüssel, Post-its (das Post-it ist deine persönliche Geschichte; einen Angestellten erkennt man ganz leicht: weißes Hemd, schwarze Hose, eingesperrt in ein Büro, vor sich einen mit Post-its dekorierten Monitor. Wenn diese Post-ist alle in einem Umschlag gesammelt und über zwanzig Jahre archiviert würden, könnte man die Geschichte eines Menschen schreiben, eine Geschichte aus lauter „du musst“. Diese bunten Zettelchen sind dein Werk, dein tägliches Leben, dein Künstlerleben), außerdem Terminkalender, Portemonnaie mit Lieblingsfoto; du stellst deinen Kragen hoch (der Kragen ist immer hochgeschlagen, wenn du wartest), wirfst ein paar Linien aufs Papier, Launen eines abgebrühten Machos, zupfst an den Manschetten, bohrst dir im Ohr (holst Schmalz und Farbe raus), du hast es auch diesmal wieder versemmelt.
Kein Schwein kommt. Du gehst.

 

Übersetzung aus dem Rumänischen von Eva Wemme
Eva Ruth Wemme
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Vasile Leac

Foto © private
* 19.12.1973, Năsăud, Romênia
vive em: Arad, Romênia

Vasile Leac (geb. 1973 in Năsăud) debütierte 2001 mit den Apokryphen des Tschingis Khan (Apocrifele lui Gengis Khan) und wurde dafür mit dem Preis des Rumänischen Schriftstellerverbands Arad ausgezeichnet. 2004 gab er seinen Anwaltsberuf auf und widmete sich gänzlich der Literatur.

„Ich habe mir immer gewünscht Gedichte für zwei, drei leicht zerstreute Astronauten zu schreiben, in denen kaum noch Leben ist; sie fliegen ohne genaues Ziel dahin. Ich will, dass du dir das Lächeln des Astronauten vorstellst, wie er da an einem Tisch vor dem Bullauge sitzt und ein Getränk schlürft – was trinkt er wohl? Nach der Lektüre sollst du denken, dass das Gedicht sich (von der Seite) auf die Fußspitzen erhebt, es küsst dich auf die Wange, dann entfernt es sich eilig, macht Halt, kommt zurück und lacht dir ins Gesicht wie ein schlaues Kind, von dem du den glaubst, es kennt das Geheimnis des Glücklichseins.“ (Vasile Leac)

 Foto © private
Publicações
  • Apocrifele lui Gengis Khan

    (Apokryphen des Tschingis Khan)

    2001

  • Seymour: sonată pentru cornet de hîrtie

    (Seymour: Sonate für Blasrohr)

    2005

  • Dicţionar de vise

    (Traumlexikon)

    2006

  • Lucian (un experiment)

    (Lucian – ein Experiment)

    2009

  • Toţi sunt îngrijoraţi

    (Alle sind besorgt)

    2010

  • Unchiul este încântat

    (Der Onkel ist begeistert)

    2013

Prêmios
  • 2001 Prize of the Writers Union of Arad (for Apocrifele lui Gengis Khan)

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