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Charlotte Van den Broeck

Acht, ∞ - I. [Op het veld liggen een jongen en een meisje]

  • 1 Acht, ∞ - VIII. [niet overhellen] | Traduções : de
  • 2 Acht, ∞ - VII. [iets in het vlees] | Traduções : de
  • 3 Acht, ∞ - VI. [een goochelaar zaagt me in twee stukken] | Traduções : de
  • 4 Acht, ∞ - V. [Europa, een inwisselbaar landschap] | Traduções : de
  • 5 Acht, ∞ - IV. [buiten buigt de storm de palmbomen om] | Traduções : de
  • 6 Acht, ∞ - III. [je naam ondertussen van alles de opmaat] | Traduções : de
  • 7 Acht, ∞ - II. [al die brieven geschreven] | Traduções : de
  • 8 Acht, ∞ - I. [Op het veld liggen een jongen en een meisje] | Traduções : de
  • 9 Boekarest | Traduções : dees
  • 10 Sisjön | Traduções : dees
  • 11 Växjö | Traduções : dees
  • 12 Hvannadalshnúkur | Traduções : dees
  • 13 Stierenkop | Traduções : dees
língua: holandês
Traduções : alemão (Acht, ∞ - I. [auf dem Feld liegen ein Junge und ein Mädchen])
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Acht, ∞ - I. [Op het veld liggen een jongen en een meisje]

I.

Op het veld liggen een jongen en een meisje die aan vroeger doen denken
ik vermoed dat wij het zijn, acht jaar geleden, maar ze lijken zo sterk op
                                                                                                                         onbekenden
dat ik niet naar hen toe loop om te zeggen, dat ze het fout onthouden hebben
die dag trokken geen vogels over, geen sneeuw of ijs op het veld, oktober nog,
het riet rond de vijver verderop stond halfhoog en dor, op de achtergrond
in intervallen het geluid van een trage auto op de steenweg, verder niets
ik zeg hen niet dat zij hier tussen de laatste muggen en de eerste kussen
namen voor de kinderen zal bedenken, niet dat de werf ondertussen
een siliconenfabriek werd, of dat hij haar hand alvast moet loslaten opdat het
                                                                                                                                        went
voor later, wanneer ze elkaar enkel nog per ongeluk en met ongemak
zullen aanraken, ik zeg niets, want precies zo, zoals ze daar liggen, was het ook:
de overgave, het blinde licht in de middag en later daarover de gedichten

© De Arbeiderspers & Charlotte Van den Broeck
Extraído de: Nachtroer
Amsterdam/Antwerpen: De Arbeiderspers, 2017
Produção de áudio: Haus für Poesie, 2017
Kategorien: Séries / Ciclos, Escrever (poesia), Memória, Infância e adolescência

Traduções :

língua: alemão

Acht, ∞ - I. [auf dem Feld liegen ein Junge und ein Mädchen]

I.

auf dem Feld liegen ein Junge und ein Mädchen, die an damals erinnern
ich vermute, dass wir es sind, vor acht Jahren, aber sie ähneln Unbekannten
                                                                                                                       so sehr
dass ich nicht auf sie zugehe, um zu sagen, sie haben es falsch in Erinnerung
an dem Tag zogen keine Vögel vorüber, kein Schnee oder Eis auf dem Feld,
                                                                                                                     Oktober
noch, das Schilfrohr um den abgelegenen Teich stand halbhoch und
                                                                                                          ausgetrocknet
im Hintergrund in Intervallen das Geräusch eines trägen Autos auf dem
                                                                                                        Steinweg, sonst
nichts, ich sage ihnen nicht, dass sie sich hier zwischen den letzten Mücken
                                                                                                                    und den
ersten Küssen Namen für ihre Kinder ausdenken wird, nicht, dass die Werft
                                                                                                               inzwischen
eine Silikonfabrik wurde oder dass er ihre Hand loslassen soll, damit sie sich
schon mal an später gewöhnt, wenn sie einander nur noch zufällig und mit
                                                                                                                 Gegensinn
berühren werden, ich sage nichts, denn genauso, wie sie da liegen, war es auch:
die Hingabe, das blinde Licht am Nachmittag und später darüber Gedichte

Übersetzung der Gedichte aus dem Flämischen von Janet Blanken
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Charlotte Van den Broeck

Foto © Stephan Vanfleteren
* 29.06.1991, Turnhout, Bélgica
vive em: Turnhout, Bélgica

Charlotte Van den Broeck won her poetical spurs in a similar way to Maud Vanhauwaert, namely onstage. The accompanying familiarity of her name provided her debut Chameleon with the necessary impetus. Chameleon would appear to be the perfect title for a debut volume of poetry. Changeability is the chameleon’s foremost characteristic: the animal adopts various colours depending on its surroundings at any given time. By giving her first book this title, Charlotte Van den Broeck seems to be aware of the fact that not all the poems are of equal strength, but are still part of her identity. The possible criticism overcome by this attitude distances it from the Schein des Naiven that Friedrich Schiller ascribes to the female gender in the motto prefacing the volume.

 Foto © Stephan Vanfleteren für Ehrengast Flandern und die Niederlande FBM16’
At the same time, the chameleon’s changeable and convertible nature is an appropriate image to summarise the search for female identity in this volume. The poems deal with landscapes, the relationship with her grandfather, with a lover and especially with her mother, but the recurring theme is that of an I in search of identity. However, this identity appears as something difficult to attain, because it is inherent in a process of continuous assimilation to others and what is other (‘I am however available in various flavours’ as the poem ‘Charlotte Pudding’ has it) and of reacting against this (‘the mother is a stone’, as a line says in ‘Genealogy’). The conquest of the self lies in this double bind that a chameleon puts into practice on a daily basis.

The poems only appear naïve. They seem to have been written down as a direct reflection of performance poetry, but also effectively display sublayers hinting at greater coherence and themes. They are lyrical in the sense that their eloquence fans out in all directions with many surprising images, but also with a reprisal of images, such as the stone in varying contexts, which forces the reader to reread the book, to return to earlier poems.

Chameleon marks Charlotte Van den Broeck’s successful and promising debut.

Charlotte Van den Broeck (1991) holds an MA in English-German language and literature and is now studying Verbal Arts at the Antwerp conservatory. She twice reached the top 100 of the Turing National Poetry Prize and published in Het Liegend Konijn. She is already a household name as a performance poet. In 2015, on the advent of her debut volume Chameleon, she was added to the line-up of the Saint Amour tour through Belgium and the Netherlands.

English translation: Willem Groenewegen

Publicações
  • Kameleon

    poëzie

    Amsterdam/Antwerpen: De Arbeiderspers, 2015

  • Nachtroer

    poëzie

    Amsterdam/Antwerpen: De Arbeiderspers, 2017

  • Waagstukken

    proza

    Amsterdam/Antwerpen: De Arbeiderspers, 2019

  • Wagnisse

    13 tragische Bauwerke und ihre Schöpfer

    Hamburg: Rowohlt Verlag, 2021

  • Nachtdrift

    Gedichte

    Aus dem belgischen Niederländisch von Stefan Wieczorek

    Leipzig: Leipziger Literaturverlag, 2021

Prêmios
  • 2016 Herman De Coninck Prize for Debuts

  • 2019 Paul Snoekprijs

Links
  • Charlotte Van den Broeck

    official website

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